Cerca de 200 funcionários que prestaram serviços de qualificação
profissional na execução do programa Projovem Trabalhador no Ceará,
continuam sem saber como irão receber seu dinheiro referente aos dias
trabalhados desde o último dia 26 de agosto.
A execução do programa foi paralisada pelo Instituto Mundial do
Desenvolvimento e Cidadania (IMDC) após a Secretaria do Trabalho e
Desenvolvimento Social (STDS) informar que iniciou o processo de
rescisão do contrato, além de já ter suspendido o repasse da verba, por
conta da Operação Esopo, que teve como um dos alvos o presidente do
IMDC, Deivson Oliveira Vidal, acusado de desviar verbas de licitações
com o Ministério do Trabalho em dez estados, incluindo o Ceará.
As dúvidas sobre o pagamento e o futuro do programa surgiram após todos
os funcionários receberem um e-mail, na última quinta-feira (19),
informando sobre a paralisação das atividades do programa. A STDS, em
nota, disse que está buscando e analisando soluções técnicas e jurídicas
para dar continuidade ao programa e aos cursos de capacitação, sem que
haja prejuízos para os jovens e os facilitadores do Projovem
Trabalhador.